El Comedor De Corazones
José Piris (Espanha)
FICHA ARTÍSTICA
Interpretação e encenação: José Piris | Autor: Alejandro Jodorowsky | Versão: José Piris | Assessoramento na encenação: Marcel Marceau em 1998 | Vestuário: Cristina Pereda | Produção: Cía. José Piris. Mimox Teatro | Distribuição: Laura Spacchetti
SINOPSE
A necessidade de ser amado desperta a voracidade da posse.
Biografia do artista
Herdeiro e discípulo direto de Marcel Marceau em Espanha, com quem se formou na Ecole Internationale du Mimodrame de Paris e onde recebeu o Diploma Honorário Marcel Marceau. Artista multifacetado, especialmente representativo no Teatro do Gesto, na Arte do Mimo Moderno e da Pantomima de Estilo. A sua especialidade é a arte do Mimo de estilos como: mimo corporal dramático de Etienne Decroux, mimo de estilo e ilusão de Marcel Marceau, pantomima de Jacques Tati e Dario Fo, mimo-clown e mimo contemporâneo ou expressionista, influência de Lindsay Kemp. Trabalha como actor, encenador e criador com uma vasta produção em espectáculos, de Teatro, Circo, Dança, Música, Ópera, Performance e intervenções em Cinema e Televisão, através do Teatro de Transposição, Drama Poético e Teatro Textual, seja clássico ou contemporâneo, com forte influência visual e plástica. É director e fundador da Escola Internacional de Mimo e Teatro Gestual Nouveau Colombier.
A Possibilidade
Raúl Iaiza (Argentina), Joana Pupo (Portugal), Simone Lampis (Itália), Bambang Prihadi (Indonésia) e José Alegre (Portugal)
FICHA ARTÍSTICA
Intérpretes e criadores: Raúl Iaiza, Joana Pupo, Simone Lampis, Bambang Prihadi e membros da comunidade | Músico: José Alegre
A PEÇA
À semelhança da 1ª edição do MOMI, reservamos um espaço de criação com artistas nacionais e internacionais, que não se conhecem entre eles, para partilharem e trabalharem em simbiose distintas linguagens, ideias, culturas e estéticas. Um trabalho, com a duração de vários dias, de investigação e experimentação continua sobre um tema específico, cujo fruto resulta numa possibilidade de espectáculo. Este laboratório humano experimental irá integrar também elementos da comunidade farense. Um evento realmente extraordinário e único com artistas de Itália, Portugal, Argentina e Indonésia.
Biografia dos artistas
Raúl Iaiza (Argentina)
Formado na Escola Cívica de Música de Milão. Dirigiu o Teatro La Madrugada até 2010. Foi assistente de direcção de Eugenio Barba no Odin Teatret durante 11 anos, onde desenvolveu um método pedagógico sob a orientação de Torgeir Wethal. Dirigiu o Regula contra Regulam, diversos projectos no Grotowski Institute e encenou produções e co-produções na Suíça, Polônia, Argentina, México, Turquia, Coreia do Sul, Roménia, Espanha. É actualmente professor na Accademia dei Filodrammatici (Milão).
Joana Pupo (Portugal)
Mestre em Teatro-Artes Performativas, com especialização em Movimento, pela E.S.T.C./IPL. Formou-se no Estúdio Nancy-Tuñon, em Barcelona, com a Siti company em Nova Iorque e esteve, em 2019, no Japão com a SCOT (Suzuki Company of Toga). Em 2020, cria a Companhia Mente de Cão, com Pepa Macua e Catarina Sobral. É professora assistente de Corpo no 2º ano na E.S.T.C/I.P.L. Destaca colaborações com Graeme Pullyen, Inês de Carvalho, Márcia Lança, Marta Pazos, Marlene Barreto, Teatro do Montemuro, Teatro de Cerca, Sónia Barbosa, Marina Nabais, Jaime Mears e Companhia Caótica.
Simone Lampis (Itália)
Licenciado em Filosofia. Iniciou a sua formação teatral no Projeto de Pesquisa Teatral I Servi di Scena em Milão, actual Teatro La Madrugada. Estudou com Mario Barzaghi (Teatro dell'Albero), Odin Teatret; Juan Carlos Gene; Piotr Borowski; Thomas Leabarth. Aluno do Mestre do Bharata natyam, Ujwal Bhole durante 9 anos. Foi membro, da pesquisa teatral internacional "Regula contra Regulam" dirigida por Raul Iaiza, em colaboração com o Instituto Grotowski, da Polónia. Co-fundou, juntamente com Tiziana Tricarico, o Diaphanès Teatro.
Bambang Prihadi (Indonésia)
Presidente do comité de teatro do Jakarta Arts Council e fundador do Lab Teater Ciputat. Foi o director administrativo da Federação de Teatro da Indonésia durante 5 anos, e professor de Estudos Dramáticos na Universidade de Jakarta. Nomeado o melhor diretor do FTJ 2003 e o Melhor Diretor do III Festival Nac. de Teatro Estudantil em Yogyakarta 2005. Foi convidado pelo Asian Performing Art Festival (APAF) em 2012, 2013 e 2015, em Tóquio. Recebeu um Art Grant da Japan Foundation para participar do SMAT Suzuki Method for the Actor Training SCOT em Toga, Japão, em 2015. Fez a curadoria indonésia da produção Dionysus de Tadashi Suzuki (SCOT/Bumi Purnati) 2016-2019, encenado no Japão, Indonésia e Singapura.
José Alegre (Portugal)
Em 1997 concluiu os estudos de guitarra clássica no Conservatório Regional do Algarve, na classe do professor Eudoro Grade. Iniciou-se na guitarra portuguesa em 2002 com o Guitarrista Miguel Drago, numa aproximação coimbrã baseada nas obras de Artur e Carlos Paredes, mas a partir de 2005 passa a trabalhar com regularidade com o guitarrista e compositor Pedro Caldeira Cabral, numa perspetiva mais abrangente. Em Setembro de 2008 inicia os seus estudos na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco onde conclui a primeira licenciatura em guitarra portuguesa orientada pelo músico, compositor e produtor Custódio Castelo.